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Águia-galinha
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Águia-galinha
Dizer “conto-lhes um conto” seria redundante. Quero falar sobre um conto que ouvi há muito tempo, e com tanto tempo decorrido, certamente haverá lacunas e também acréscimos ao repassá-lo, fazendo deste conto o “conto de um conto”.
Certa vez um agricultor encontrou um filhote de águia, que provavelmente tinha caído do ninho. Sem saber o que fazer, ele pôs a aguiazinha no galinheiro junto às galinhas, supondo que elas tomariam cuidado da pequena ave. A águia teve de se adaptar, e em pouco tempo começou a ciscar na terra à procura de alimento, assim como os outros pintinhos. Mas ela sempre achava que as minhocas e os insetos tinham um gosto horrível. Suas asas começaram a crescer, suas penas arrastavam no chão e ficavam cheias de barro, isso a incomodava muito. Até caminhar pelo chão era uma tarefa extenuante. A pobre águia vivia frustrada.
Meses depois o fazendeiro pegou a águia, já grande, e a levou à beira de um precipício. Assustada, a águia tentava se agarrar ao fazendeiro, como que prevendo que algo muito ruim poderia acontecer, mas não adiantou. Abruptamente o fazendeiro a lançou sobre o abismo profundo. Em desespero, a águia começou a bater as asas, sem imaginar que instintivamente ela o faria de maneira correta. Ela rodopiou, desengonçada, o chão se aproximando rapidamente, até que conseguiu se estabilizar, e quando menos esperava, estava voando sobre o imenso precipício. A vida de galinha tinha acabado! Ela nunca mais iria comer vermes e se arrastar pelo chão, pois agora podia voar sobre as nuvens.
Cada conto tem uma lição de vida, e creio que você já percebeu o que a “ex-águia-galinha” quer nos ensinar.
Paulo diz aos Tessalonicenses: “Assim como sabeis de que modo vos tratávamos a cada um de vós, como um pai a seus filhos, exortando-vos e consolando-vos, e instando que andásseis de um modo digno de Deus, o qual vos chama ao seu reino e glória” (1Ts 2:11,12).
No propósito de educar seus filhos na fé em Tessalônica, Paulo fez de tudo para que eles andassem de um modo digno de Deus. Visto que, como salvos através de Jesus, possuíam a natureza divina, deveriam se portar como filhos de Deus.
Infelizmente, muitos cristãos hoje se esquecem da sua altíssima posição aos olhos de Deus e por isto, mesmo sendo águias se contentam em viver uma vida de galinha. Acham que ciscar a terra é a máxima realização na vida. O barro em suas asas não os incomoda mais, nem sequer imaginam que poderiam estar voando; vivem uma vida miserável.
É hora de avaliarmos nossa vida e nos perguntarmos: estamos vivendo em um galinheiro ou estamos voando sobre as nuvens? Voar sobre as nuvens não é viver sem problemas, mas sim, saber que há muito mais que os problemas, é viver com dignidade.
“O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente” (1João 2:17).
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Que Deus nos abençoe!
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Autor:
Equipe do Instituto Bíblico da BBN
Data :
5/27/2015 1:17 PM
Número de visitantes :
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